sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PF prende cinco pessoas e apreende 6,63 quilos de crack

Cinco pessoas presas em flagrante e 6,63 kg de crack apreendidos, dentro de um quarto de hotel, em Ponta Negra, zona Sul. Este é o saldo da ação feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF que teve início na segunda-feira passada e terminou na noite de quarta-feira (25). O crack estava sendo cortado para, segundo a polícia, ser distribuído durante o Carnatal, evento que terá início na próxima semana em Natal. Com a prisão da quadrilha, a PF contabiliza, este ano, a prisão de 51 pessoas detidas por tráfico de drogas e um menor apreendido. Foram retirados de circulação 356 quilos de entorpecente apreendidos no Rio Grande do Norte.

Dois dos presos (irmãos) detidos são amazonenses, sendo um auxiliar de topografia de 33 anos e um comerciante de 40 anos. Outro é paranaense, motorista de 34 anos, dois são maranhenses, um feirante e um personal training, ambos com 24 anos.

De acordo com o superintendente da PF no Estado, Marcelo Mosele, a investigação para desarticular a quadrilha em Ponta Negra começou com diligências para averiguar hóspedes, em hotéis, eventualmente, envolvidos com o tráfico de drogas. Em um dos hotéis visitados foram solicitadas informações sobre pessoas que tivessem chegado recentemente à cidade. O objetivo era traçar o perfil dos suspeitos, o que teria chamado a atenção da polícia foi o rodízio de pessoas realizado em apenas um dos quartos. Um dos hóspedes foi abordado e estava sem documentação. Os policiais decidiram então seguir até o quarto com o suspeito para que ele apresentasse os documentos, momento em que, o restante da quadrilha foi detida quando cortava o entorpecente. “Ficou claro, durante os depoimentos dos presos que o crack seria vendido durante o Carnatal. Não podemos falar em valores, porém, os traficantes iriam triplicar o valor da droga com a comercialização. É uma epidemia mortal”.

Mosele diz que a PF tem intensificado as fiscalizações, principalmente, durante o período que antecede o Carnatal já que há um grande fluxo de pessoas na cidade. “Alguns criminosos de Estados diversos estão vindo para o RN para vender droga. Estamos atentos a tudo isso”.

O superintendente explica que o Nordeste não é porta de entrada para as drogas, mas o Brasil. “Hoje o crack não atinge somente a classe mais humilde, mas também a classe média. Pelo menos, 40% dos usuários em todo o país são da classe média”

Os presos estão à disposição da justiça, caso sejam condenados podem pegar de cinco a 15 anos de prisão em regime fechado.

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