O motorista do Opala que explodiu após colidir com um ônibus na madrugada do sábado (21) era capitão da Marinha. Márcio Pereira Cunha morreu carbonizado depois que avançou um sinal vermelho e bateu em um ônibus. O veículo explodiu e o acidente só não teve proporções maiores porque os passageiros do ônibus conseguiram sair do veículo.
Na manhã deste domingo (22), o pai do capitão Márcio chegou do Rio de Janeiro juntamente com um sobrinho. Os dois estiveram no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) acompanhados de dois oficiais da Marinha.
O pai não quis conversar com a reportagem do Nominuto.com. Já os oficiais da Marinha disseram que Márcio Pereira tinha um histórico e não sabem se ele estava realmente realizando um “racha”.
Um dos oficiais chegou a pedir que não fosse feito mais matérias sobre caso. Segundo ele, esse acidente “foi apenas mais um, que virou estatística”. O oficial que não quis se identificar pediu que fosse mantida a discrição.
O capitão Márcio Pereira é natural da cidade de Itaguaí, mas morava em Natal. Os amigos e familiares não informaram se o corpo será levado ao Rio de Janeiro.
Racha
De acordo com o comandante da Companhia de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE), coronel Ricardo Albuquerque, as primeiras informações apuradas pelos policiais de trânsito é de que o capitão vinha mesmo realizando um racha.
“Eles colheram essa informação no momento do acidente, mas, é preciso se apurar. O que sabemos é que o Opala [placa CID-6314 / São Paulo] cortou o sinal vermelho e se chocou com o ônibus. Depois disso, o carro explodiu”, disse.
Coronel Ricardo explicou que as informações foram colocadas no Boletim de Ocorrência que será enviado à Delegacia de Acidentes. “Como houve uma vítima, a delegacia deverá abrir inquérito para investigar. A partir daí se saberá se estava havendo um racha, que é crime”.
Fonte: Nominuto.com
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