A polícia vai investigar os autores e ação que é mostrada em um vídeo disponível no site YouTube, mostrando a execução do suspeito de tráfico Alex Martiniano da Silva, conhecido como Cheiroso, no Morro do Fallet, em Santa Teresa. As imagens, feitas em 19 de setembro de 2009, mostram o bandido subindo uma ladeira, armado, ao lado de outros dois homens até ser atingido. Na ocasião, Alex chegou a ser levado para o Hospital Souza Aguiar, onde morreu. Não é possível identificar de onde vieram os disparos, mas, pelo áudio, ouve-se um diálogo. Uma das vozes orienta o ataque. É feita uma contagem regressiva: no número 2, o traficante é baleado.
O vídeo, com o título "Fallet: nem viu de onde veio", tem dois minutos e 15 segundos. Logo no início, dois homens atrás da câmera comemoram ao avistar três rapazes, todos armados, caminhando pela favela. Um deles era Alex, que carregava um fuzil pendurado nas costas.
- Olha lá, que delícia, mané - diz uma voz.
Em seguida, ouve-se outra voz sugerindo os disparos contra o grupo. Uma contagem é aberta, mas rapidamente suspensa com um "calma aí". Um dos homens, então, reclama da demora para disparar.
- Pô, eles vão sumir, maluco - diz ele, quando os três rapazes sobem uma ladeira e passam por uma curva.
Quando estão em local visível, nova contagem regressiva é aberta. Ouve-se o barulho de tiros, o traficante cai e um de seus comparsas tenta arrastá-lo para perto de um muro, enquanto o outro foge correndo. Atrás da câmera, mais comemoração:
- Pegou, pegou. Já arrastou, olha lá. Pegou um.
Na tarde daquele sábado, em represália à morte do traficante, bandidos alvejaram a fachada do Hospital Quarto Centenário, em Santa Teresa, que está desativado. Um policial estava dentro do prédio, mas não ficou ferido. Segundo as informações que chegaram à polícia na época, os bandidos acreditavam que o tiro que atingiu Alex teria partido do hospital, onde um policial militar faz plantão de 24 horas por determinação do Ministério Público estadual, para evitar invasões.
Segundo o comandante do 1 BPM (Estácio), coronel Sérgio Mendes, não houve operação na favela naquele dia, e o traficante teria sido morto durante uma troca de tiros com bandidos rivais. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também negou ter feito incursão no local.
De acordo com moradores, antes de atirarem no prédio, os bandidos teriam ordenado o fechamento do comércio na comunidade. O barulho dos tiros assustou os moradores vizinhos ao hospital e tumultuou a vacinação contra a poliomielite na comunidade, mas o trabalho não chegou a ser interrompido.
O delegado Ricardo Codeceira, da 7ª DP (Santa Teresa), informou, na noite desta terça, que ainda não teve acesso ao vídeo, mas que vai apurar o fato.
FONTE: O Globo
- Olha lá, que delícia, mané - diz uma voz.
Em seguida, ouve-se outra voz sugerindo os disparos contra o grupo. Uma contagem é aberta, mas rapidamente suspensa com um "calma aí". Um dos homens, então, reclama da demora para disparar.
- Pô, eles vão sumir, maluco - diz ele, quando os três rapazes sobem uma ladeira e passam por uma curva.
Quando estão em local visível, nova contagem regressiva é aberta. Ouve-se o barulho de tiros, o traficante cai e um de seus comparsas tenta arrastá-lo para perto de um muro, enquanto o outro foge correndo. Atrás da câmera, mais comemoração:
- Pegou, pegou. Já arrastou, olha lá. Pegou um.
Na tarde daquele sábado, em represália à morte do traficante, bandidos alvejaram a fachada do Hospital Quarto Centenário, em Santa Teresa, que está desativado. Um policial estava dentro do prédio, mas não ficou ferido. Segundo as informações que chegaram à polícia na época, os bandidos acreditavam que o tiro que atingiu Alex teria partido do hospital, onde um policial militar faz plantão de 24 horas por determinação do Ministério Público estadual, para evitar invasões.
Segundo o comandante do 1 BPM (Estácio), coronel Sérgio Mendes, não houve operação na favela naquele dia, e o traficante teria sido morto durante uma troca de tiros com bandidos rivais. O Batalhão de Operações Especiais (Bope) também negou ter feito incursão no local.
De acordo com moradores, antes de atirarem no prédio, os bandidos teriam ordenado o fechamento do comércio na comunidade. O barulho dos tiros assustou os moradores vizinhos ao hospital e tumultuou a vacinação contra a poliomielite na comunidade, mas o trabalho não chegou a ser interrompido.
O delegado Ricardo Codeceira, da 7ª DP (Santa Teresa), informou, na noite desta terça, que ainda não teve acesso ao vídeo, mas que vai apurar o fato.
FONTE: O Globo
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