Um policial civil foi morto na tarde desta terça-feira (27) durante troca de tiros no bairro de Felipe Camarão, na Travessa Todos os Santos. José Luciano de Oliveira realizava um trabalho de investigação, quando foi surpreendido por criminosos.
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Elias Nobre, o agente estava em uma motocicleta. "Ele estava trabalhando pela Delegacia de Narcóticos", disse.
Ainda segundo informações de Elias Nobre, neste momento várias equipes da Polícia Civil estão em Felipe Camarão à procura dos suspeitos. "Os policiais da Denarc e também do Deicor foram deslocados para lá", afirmou.
O policial civil José Luciano foi atingido por vários tiros. A quantidade exata ainda não foi confirmada pelo delegado-adjunto da DPGRAN, Estênio Pimentel. Segundo o delegado, o policial morreu a caminho do Hospital Walfredo Gurgel.
Elias Nobre declarou ao portal Nominuto.com que Luciano era um excelente profissional. "Ele era um policial bom e honesto, isso podemos afirmar com certeza".
Segundo o delegado Natanion de Freitas, as buscas na Travessa continuaram e duas casas foram arrombadas. Em uma delas, localizada em frente ao local do assassinato, os policiais encontraram quantidades não divulgadas de crack e maconha.
Na operação, dois homens foram detidos, mas a Polícia não revelou os nomes, nem as idades. Três suspeitos continuam foragidos.
Na operação, dois homens foram detidos, mas a Polícia não revelou os nomes, nem as idades.
Caso
De acordo com o delegado Natanion de Freitas, três policiais estavam em diligência nas imediações da Travessa Todos os Santos quando José Luciano de Oliveira decidiu investigar a rua por conta própria.
Ao entrar na Travessa, os outros policiais que estavam em uma esquina próxima escutaram os tiros e foram averiguar. Ao chegar ao local, viram Luciano caído com perfurações de bala.
Fonte: Nominuto
Policial é morto por traficantes em Felipe Camarão
Logo após a morte do agente, diversas viaturas se deslocaram para tentar capturar os assassinosRuas e becos cercados, policiais civis e militares armados com revólveres, pistolas e fuzis, na tentativa de localizar quatro homens que teriam atirado e matado o agente da Polícia Civil José Luciano de Oliveira, 34, na tarde de ontem, no bairro de Felipe Camarão, na zona oeste da capital, enquanto o policial trabalhava. De acordo com informações da Polícia, Luciano lotado na Delegacia Especializada em Narcóticos (Denarc) e outros três policiais foram até Felipe Camarão para fazer um levantamento da área, com o objetivo de desbaratar bocas de fumo e prender traficantes, na região.
Para identificar o local, os três policiais teriam ficado em um ponto estratégico, enquanto Luciano em uma moto Twister de cor amarela seguiu pela Travessa Todos os Santos - área conhecida por bocas de fumo e constantes homicídios. Ainda segundo a Polícia, Luciano resolveu entrar em um beco. Os outros policiais não mais visualizavam o agente. Surpreendido por traficantes, foi encurralado e atingido por vários tiros.
Não houve tempo de reação. O agente estava sem colete à prova de balas (por estar realizando um levantamento). Informações extraoficiais dão conta que foram mais de dez tiros contra o policial.
Socorro
Valdir Freire de Lima, agente da 8ª Delegacia de Polícia de Cidade da Esperança socorreu Luciano até o Hospital Walfredo Gurgel. “Momentos após dar entrada no hospital, o policial faleceu. Não sei ao certo quantos tiros atingiram o corpo de Luciano, mas foram vários”, disse o policial, desnorteado com a morte do colega. Com os olhos cheios de lágrimas, Valdir afirmou que apesar do assassinato de Luciano ainda vale a pena ser policial.
Duas pessoas foram conduzidas para a Delegacia de Plantão da zona Sul para averiguação. Por volta das 21 horas, a polícia anunciou a prisão de dois acusados que teriam confessado o crime. Com eles foram encontrados uma pistola 380 e uma espingarda 12.
O agente fez o concurso para a Polícia no ano de 2000. Foi incorporado há pouco mais de três anos, por meio de um mandado de segurança. Luciano era um dos diretores do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol). Policial atuante trabalhava na Denarc. “Era um funcionário exemplar. Estamos todos muito abalados com a morte do nosso amigo”, lamentou Vilma Marinho, presidente do Sinpol.
Policiais se mobilizam para prender os criminosos
Cerca de 60 policiais entre civis e militares, várias viaturas e sete delegados na captura dos criminosos. Luciano foi executado por volta das 16 horas e até à noite, vários policiais ainda estavam na região para tentar localizar os assassinos.
Os delegados Odilon Teodósio, Laerte Brasil, Ronaldo Gomes, Natanion de Freitas, Otacílio Medeiros, Lenivaldo Pimentel e Márcio Delgado estiveram no local do crime e realizaram várias buscas na tentativa de prender os criminosos. Odilon, titular da Denarc, onde Luciano trabalhava, estava abatido com a morte do agente, mas, assim como os outros policiais realizou diversas buscas para prender os suspeitos.
Os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas (Rocan) também estavam na região. Alguns policiais do Serviço de Inteligência da Polícia Civil seguiram para Felipe Camarão.
A morte do policial chamou a atenção de muitos moradores da redondeza que se aglomeravam nas portas de casa e nas imediações para observar o trabalho da Polícia.
No beco onde Luciano foi atingido pelos disparos, vários moradores foram questionados pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE sobre a atuação de traficantes naquela área e como teria sido a morte do policial, porém, possivelmente com medo, todos se negaram a dar entrevistas.
No beco comprido com muitas casas pequenas, umas coladas nas outras, seria quase impossível que alguns dos moradores não tivessem ouvido a movimentação e os tiros que mataram o policial, mas a lei do silêncio prevalece na localidade.
Algumas casas foram arrombadas e reviradas, mas os traficantes não foram encontrados.
Para identificar o local, os três policiais teriam ficado em um ponto estratégico, enquanto Luciano em uma moto Twister de cor amarela seguiu pela Travessa Todos os Santos - área conhecida por bocas de fumo e constantes homicídios. Ainda segundo a Polícia, Luciano resolveu entrar em um beco. Os outros policiais não mais visualizavam o agente. Surpreendido por traficantes, foi encurralado e atingido por vários tiros.
Não houve tempo de reação. O agente estava sem colete à prova de balas (por estar realizando um levantamento). Informações extraoficiais dão conta que foram mais de dez tiros contra o policial.
Socorro
Valdir Freire de Lima, agente da 8ª Delegacia de Polícia de Cidade da Esperança socorreu Luciano até o Hospital Walfredo Gurgel. “Momentos após dar entrada no hospital, o policial faleceu. Não sei ao certo quantos tiros atingiram o corpo de Luciano, mas foram vários”, disse o policial, desnorteado com a morte do colega. Com os olhos cheios de lágrimas, Valdir afirmou que apesar do assassinato de Luciano ainda vale a pena ser policial.
Duas pessoas foram conduzidas para a Delegacia de Plantão da zona Sul para averiguação. Por volta das 21 horas, a polícia anunciou a prisão de dois acusados que teriam confessado o crime. Com eles foram encontrados uma pistola 380 e uma espingarda 12.
O agente fez o concurso para a Polícia no ano de 2000. Foi incorporado há pouco mais de três anos, por meio de um mandado de segurança. Luciano era um dos diretores do Sindicato da Polícia Civil (Sinpol). Policial atuante trabalhava na Denarc. “Era um funcionário exemplar. Estamos todos muito abalados com a morte do nosso amigo”, lamentou Vilma Marinho, presidente do Sinpol.
Policiais se mobilizam para prender os criminosos
Cerca de 60 policiais entre civis e militares, várias viaturas e sete delegados na captura dos criminosos. Luciano foi executado por volta das 16 horas e até à noite, vários policiais ainda estavam na região para tentar localizar os assassinos.
Os delegados Odilon Teodósio, Laerte Brasil, Ronaldo Gomes, Natanion de Freitas, Otacílio Medeiros, Lenivaldo Pimentel e Márcio Delgado estiveram no local do crime e realizaram várias buscas na tentativa de prender os criminosos. Odilon, titular da Denarc, onde Luciano trabalhava, estava abatido com a morte do agente, mas, assim como os outros policiais realizou diversas buscas para prender os suspeitos.
Os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Ronda Ostensiva com o Apoio de Motocicletas (Rocan) também estavam na região. Alguns policiais do Serviço de Inteligência da Polícia Civil seguiram para Felipe Camarão.
A morte do policial chamou a atenção de muitos moradores da redondeza que se aglomeravam nas portas de casa e nas imediações para observar o trabalho da Polícia.
No beco onde Luciano foi atingido pelos disparos, vários moradores foram questionados pela reportagem da TRIBUNA DO NORTE sobre a atuação de traficantes naquela área e como teria sido a morte do policial, porém, possivelmente com medo, todos se negaram a dar entrevistas.
No beco comprido com muitas casas pequenas, umas coladas nas outras, seria quase impossível que alguns dos moradores não tivessem ouvido a movimentação e os tiros que mataram o policial, mas a lei do silêncio prevalece na localidade.
Algumas casas foram arrombadas e reviradas, mas os traficantes não foram encontrados.
Fonte: Tribuna do Norte
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