Hoje (5) pela manhã mais uma tentativa de fuga foi registrada na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no município de Nísia Floresta.
Aproximava-se das 10h quando presos do Pavilhão 03 arrombaram uma das paredes que dá acesso a parte externa e tentaram sair com uma Tereza (corda ou escada feita com lençóis e pedaços de madeira) em direção ao muro que fica entre as guaritas 08 e 09 daquela unidade.
O Policial Militar que estava na G-9, percebeu a ação e avisou a toda guarda e em seguida efetuou disparos para evitar que os apenados daquele pavilhão não fugissem em massa como estava previsto.
No pavilhão 03 estão presos mais de 90 condenados de alta periculosidade. Dois foram presos em flagrantes pelo GTO daquela unidade, são eles: Amilton Gleysson, o Carrefour, e Wellington Barbosa. Eles estavam com a Tereza e seriam os primeiros a fugirem para abrir caminho para os outros.
O Policial Militar que estava na guarita e evitou a fuga em massa esta de parabéns, mais não terá seu nome divulgado para ser preservada a sua segurança. Só o que posso dizer e que já trabalhei com ele e que seu retorno a Alcaçuz foi muito importante, tanto que está aí mostrando como é seu serviço.
Em três dias a Penitenciária de Alcaçuz já foi alvo das matérias policiais do estado por duas vezes.
No fim de semana, os apenados daquela unidade prisional promoveram um motim que deixou pelo menos três feridos. Os detentos reclamavam da superlotação nos Pavilhões 04 e 05. Os presos deste setor também alegam que estão sem direito a visitas.
Em um dos jornais online do estado tem uma matéria em que um dos agentes penitenciários de Alcaçuz põe toda a responsabilidade desses fatos ao Diretor da unidade, o ex-comandante da Policia Militar do Estado, o Coronel Reis que a 05 meses assumiu o cargo.
Veja o que tem na reportagem do Nominuto.com:
Um agente penitenciário, que não quis se identificar temendo represálias, conversou com a reportagem e destacou que o maior presídio do estado vive um momento de tensão. “É lamentável, mas há cinco meses Alcaçuz vive um clima de terror interno, pois a direção que lá existe não administra e hoje quem toma conta da ordem e desordem são os próprios apenados”, disse.
O agente falou ainda que o clima é tenso pois os funcionários que trabalham estão pedindo transferência por não compactuarem com o descaso.
Denúncias como essa, cabe ao Capitão José Deques que é o Coordenador da CoAPe apurar e se confirmadas tomar as devidas providencias para resolver tal fato.
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