A primeira audiência do caso da morte do universitário Diego Coelho de Oliveira, assassinado em 20 de outubro de 2008, teve início na manhã desta terça-feira (20), no Fórum de Parnamirim. Os três acusados pelo crime, os policiais militares João Maria Alves, Welligton Vanderley de Carvalho e Fernando Felipe serão ouvidos hoje. Eles teriam confundido o estudante com um criminoso durante uma barreira policial.
Também estão marcados para esta terça-feira o depoimento de quatro testemunhas. Os policiais militares Eli Ferreira dos Santos, José Lúcio da Silva, Gilson Gomes da Silva e Jonas Ferreira da Silva serão ouvidos hoje pela juíza Daniela do Nascimento Cosmo.
A expectativa dela é de que o processo corra com agilidade. “Espero que até o fim de maio o período de audiências e recursos seja concluído, para que possamos apresentar a sentença de pronúncia, que fará com que os réus sejam julgados por um júri”, disse.
Além de Diego Coelho, que morreu durante a abordagem da Polícia Militar, também são vitimas no processo os amigos dele Luciano da Cruz Silva, Ivanês Rodrigues dos Santos e Luiz Carlos dos Santos Alves.
A promotora Ana Maria Morais Machado (FOTO) esteve no Fórum de Parnamirim e destacou que o Ministério Público espera a condenação dos acusados.
"Vamos pedir que eles sejam submetidos à Juri Popular. Aquela foi uma ação desastrosa da Polícia Miltiar. Sabemos que todo mundo é capaz de errar, inclusive, policiais que estão armados, mas, quando erramos é preciso reconhecer e pagar por esse erro", comenta.
Por outro lado, a advogada dos policiais, Kátia Nunes, afirmou que os policiais miltares não cometeram nenhum tipo de excesso. "Não houve dolo, nem excesso. Os policiais não saíram de casa com intenção de matar ninguém, o que houve foi uma fatalidade".
A advogada frisou que Diego e os amigos teriam furado duas barreiras policiais. "O carone, inlcusive, chegou a fazer um movimento como se estivessa sacando uma arma. Com isso, a polícia reagiu", afirma.
Durante a manhã desta terça-feira, enquanto os acusados chegavam ao Fórum de Parnamirim, a promotora Ana Maria Morais criticou o fato de os policiais terem comparacido à audiência sob um forte esquema de segurança.
"Eles não estão presos, então, não poderiam ter todo esse aparato e muito menos serem escoltados em veículos oficiais. Até mesmo a advogada veio em carro oficial. Eu tenho onze anos de profissão e nunca usei um veículo oficial", disse a promotora.
*Atualizada às 11h30 para acréscimo de informações.
Fonte: nominuto
todos temos direito a integridade física e a sua segurança de vida, até mesmo, o mais vil dos marginais, não entendo o porque essa promotora critica a forma que os policiais chegaram ao foram a ilustrisma promotora devia ater se ao fatos tao somente a eles.
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