terça-feira, 13 de julho de 2010

POLÍCIA CIVIL TERÁ REFORÇO DE 40% NO EFETIVO PARA "ALIVIAR" DELEGADOS



Por Thyago Macedo
 Presente em apenas 26,35% do total de cidades, a Polícia Civil do RN sofre ao longo dos anos com a defasagem de equipamentos e falta de efetivo.

Um dos maiores problemas da segurança pública do Rio Grande do Norte sem dúvida é a falta de estrutura para investigação dos mais variados crimes. Presente em apenas 26,35% do total de cidades, a Polícia Civil do Estado sofre ao longo dos anos com a defasagem de equipamentos e falta de efetivo.

Agora, a situação parece ficar mais próxima de uma solução, tendo em vista que a quantidade de policiais aumentará em 40%.

Hoje, a Delegacia Geral da Polícia Civil dispõe de 1.400 policiais, sendo apenas 144 delegados. O número é destoante para a quantidade de municípios no Estado e, de acordo com o Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública, somente 20 cidades contam com um delegado.

Isso faz com que os eles fiquem sobrecarregados e, em alguns casos, respondam por até 30 delegacias. Parece absurdo, mas é realidade. Um dos mais “desafogados”, por exemplo, responde por 12 delegacias, como o delegado Petrus Antonius, da 1ª Regional em São Paulo do Potengi.

“Estou nessa situação há pelo menos oito meses, mas, não é um problema só meu, isso é identificado em todas as outras regionais”, conta. De acordo com o delegado, muitas vezes, ele precisa escolher o município que vai durante o dia.

“Seleciono por delegacia para fazer visita, onde tiver flagrante eu dou prioridade. Em caso de dois flagrantes ao mesmo tempo, peço pra esperar já que pela lei tenho 24 horas para concluir o procedimento”, afirma Petrus Antonius.

Por outro lado, o delegado geral da Polícia Civil, delegado Elias Nobre, afirma que a entrada dos novos policiais vai aumentar o efetivo da instituição em 40%. “Hoje, por exemplo, nós temos 144 delegados e vamos ter mais 90, isso representa um ganho em mais de 50%”, destaca.

Ainda de acordo com Elias Nobre, os novos agentes, escrivães e delegados serão distribuídos em sua maioria no interior do Rio Grande do Norte. Ele declarou que aproximadamente 90% dos policiais vão preencher o déficit dos vários municípios

FONTE: Nominuto

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