Adriano AbreuAndré Wagner da Silva matou a esposa e se entregou em seguida
O vendedor de celular André Wagner da Silva, 30, disse não estar arrependido de matar a mulher Joselma Elias da Silva, que foi decapitada por volta das 22h de quinta-feira (30). O crime aconteceu na frente dos dois filhos do casal, um menino de dois anos e uma menina de seis, na casa onde moravam no conjunto Santarém, zona norte. Os vizinhos relatam que ouviram os gritos de socorro da vítima, que foi degolada com o uso de uma peixeira.
“Ele dizia que estava matando para vingar a morte do irmão”, disse uma vizinha, em alusão aos indícios de fanatismo religioso que o criminoso apresentava nos últimos dias. Após o crime, André levou a cabeça da Joselma para um terreno baldio próximo ao rio Doce, na estrada de Jenipabu, ligou para uma familiar, confessou o crime e disse que queria se entregar à polícia.
Logo em seguida, a viatura comandada pelo tenente Ramalho encontrou André na Av. Moema Tinoco. “Ele estava só de bermuda e com o corpo coberto de sangue. Nos levou até o local onde estava a cabeça da mulher e demos voz de prisão a ele", falou o tenente Ramalho.
Levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pirangi, e estava com aparente perturbação mental quando falou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE. “Não me arrependo nem um pouco, ela falava mal de meu pai e minha mãe, dos meus irmãos da terra, do mar e do céu” frisou. “Use o verbo quando for falar de meu pai”, disse várias vezes.
Por causa do quadro de André, o diretor do CDP tentava uma cela isolada, para segurança do criminoso e dos demais presos. “Temos 60 homens aqui, e a cela tem capacidade para 50”. Joselma era natural do município de São Tomé, mas a maior parte da família vive em Barcelona. Ela estava casada com o assassino há sete anos.
“Ele dizia que estava matando para vingar a morte do irmão”, disse uma vizinha, em alusão aos indícios de fanatismo religioso que o criminoso apresentava nos últimos dias. Após o crime, André levou a cabeça da Joselma para um terreno baldio próximo ao rio Doce, na estrada de Jenipabu, ligou para uma familiar, confessou o crime e disse que queria se entregar à polícia.
Logo em seguida, a viatura comandada pelo tenente Ramalho encontrou André na Av. Moema Tinoco. “Ele estava só de bermuda e com o corpo coberto de sangue. Nos levou até o local onde estava a cabeça da mulher e demos voz de prisão a ele", falou o tenente Ramalho.
Levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pirangi, e estava com aparente perturbação mental quando falou com a reportagem da TRIBUNA DO NORTE. “Não me arrependo nem um pouco, ela falava mal de meu pai e minha mãe, dos meus irmãos da terra, do mar e do céu” frisou. “Use o verbo quando for falar de meu pai”, disse várias vezes.
Por causa do quadro de André, o diretor do CDP tentava uma cela isolada, para segurança do criminoso e dos demais presos. “Temos 60 homens aqui, e a cela tem capacidade para 50”. Joselma era natural do município de São Tomé, mas a maior parte da família vive em Barcelona. Ela estava casada com o assassino há sete anos.
Adriano AbreuJoselma Elias da Silva foi decaptada pelo marido dentro de casa
Segundo o irmão dela, Nilson Rocha, que mora em Zumbi, o assassino da irmã tinha uma boa relação com a família. Contudo, a irmã dela, Lourdes Pegado, disse que o casal havia se separado duas vezes e André já havia agredido fisicamente a esposa. Após ter o segundo filho, Joselma resolveu frequentar a igreja Universal, mas André “não gostou” e preferiu ir para a Assembleia de Deus, há pouco mais de duas semanas.
“Ele foi motoboy e depois de demitido, passou a vender e trocar celular. Depois que começou a ir à igreja parou de sustentar a casa, só queria viver com a bíblia na mão, dentro de casa. Minha irmã que batalhava sozinha, vendendo trufas e sobremesas”, relatou Lourdes. Ontem de manhã a cena do crime ainda estava intacta, e uma poça de sangue indicava que a decapitação aconteceu na sala da casa ondem moravam.
“Foi minha sobrinha que chamou a inquilina do imóvel e foi com ela até minha casa para me avisar. Ela viu tudo e está chocada, mal fala, já o sobrinho menor falou tudo o que viu. Só espero que a justiça seja feita, nunca mais vou esquecer da cena que vi”, disse emocionada Lourdes.
“Ele foi motoboy e depois de demitido, passou a vender e trocar celular. Depois que começou a ir à igreja parou de sustentar a casa, só queria viver com a bíblia na mão, dentro de casa. Minha irmã que batalhava sozinha, vendendo trufas e sobremesas”, relatou Lourdes. Ontem de manhã a cena do crime ainda estava intacta, e uma poça de sangue indicava que a decapitação aconteceu na sala da casa ondem moravam.
“Foi minha sobrinha que chamou a inquilina do imóvel e foi com ela até minha casa para me avisar. Ela viu tudo e está chocada, mal fala, já o sobrinho menor falou tudo o que viu. Só espero que a justiça seja feita, nunca mais vou esquecer da cena que vi”, disse emocionada Lourdes.
Fonte: TN Online
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