Pacífica. Foi assim a 1º Marcha da Maconha realizada no Rio Grande do Norte. O evento ocorreu no final da tarde de ontem, na praça Cívica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal, durante a XVI Cientec - Semana de Ciência, Tecnologia e Cultura e da 62ª Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência realizada na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Aldair DantasDe forma pacífica, os manifestantes expressaram suas opiniões em relação à liberação da maconha
Mais de 500 pessoas participaram do movimento. A caminhada começou às 16h40 e terminou às 17h45 em frente à reitoria da universidade. Com o objetivo de descriminalizar a maconha, o manifesto aconteceu em clima de paz. Além da Polícia Militar, agentes da Polícia Civil descaracterizados estiveram na marcha. O helicóptero Potiguar I, da Secretária de Segurança Pública e Defesa Social sobrevoou a região. Não houve confusões, prisões ou apreensões.
Sorridentes e com a certeza de que o movimento é importante jovens, adultos e até representantes da melhor idade participaram da movimentação. Um dos cartazes que mais chamou a atenção foi do jornalista Alex de Souza. “Fume orégano”. “Para não fazer apologia à maconha faço à culinária”, disse.
Despojada, a estudante de biologia da UFRN Lana Silveira, 20, usava um colar onde o pingente era uma folha grande da erva. A jovem afirmou ser usuária e disse que os pais também aprovam a legalização da maconha no Brasil. “As pessoas que são contra nem sabem porque são. A proibição gera violência”, argumenta.
Antônio Santos, funcionário público faz uma comparação com o presidente da República. “Se o Lula pode beber, cair e levantar, qual o problema da legalização da maconha? O álcool mata mais”, acredita.
O estudante de cursinho Tauã da Cunha, 18 diz que não é usuário, mas que apoia a causa. “É uma movimentação de cunho social. A legalidade quebra as pernas dos traficantes”.
O tenente coronel Alarico Azevedo subcomandante do policiamento metropolitano enfatizou que não houve aumento de efetivo durante a Marcha da Maconha. “Nosso efetivo está trabalhando normalmente. É uma democracia. Só não podemos permitir o consumo ou a venda da droga, mas todos têm o direito de ir e vir”. E, foi exatamente isso que aconteceu. Cada um se expressou da melhor maneira, sem ultrapassar limites. Grafiteiros também participaram do evento. Membros do grupo Pau e Lata (projeto de educação musical) estiveram presentes na manifestação e tocaram para os participantes.
Para uma das coordenadoras da marcha, Leilane Assunção, 29, doutoranda em Ciências Sociais, a proibição fortalece o crime. A estudante enfoca que o maior problema é o preconceito. “Há estudos que mostram que não existe danos ao cérebro para quem usa maconha”.
Leilane vai mais fundo e cita alguns exemplos: “jornalistas e artistas de um modo em geral. A vanguarda intelectual usa a erva”.
A estudante disse ainda que é usuária de maconha e que começou a usufruir da erva após a fase adulta. “Reconhecemos a existência de um grupo de risco. Não estamos entregando panfletos para adolescentes, pois eles ainda estão com os pulmões em formação. Não estão prontos para tanta combustão”.
Sorridentes e com a certeza de que o movimento é importante jovens, adultos e até representantes da melhor idade participaram da movimentação. Um dos cartazes que mais chamou a atenção foi do jornalista Alex de Souza. “Fume orégano”. “Para não fazer apologia à maconha faço à culinária”, disse.
Despojada, a estudante de biologia da UFRN Lana Silveira, 20, usava um colar onde o pingente era uma folha grande da erva. A jovem afirmou ser usuária e disse que os pais também aprovam a legalização da maconha no Brasil. “As pessoas que são contra nem sabem porque são. A proibição gera violência”, argumenta.
Antônio Santos, funcionário público faz uma comparação com o presidente da República. “Se o Lula pode beber, cair e levantar, qual o problema da legalização da maconha? O álcool mata mais”, acredita.
O estudante de cursinho Tauã da Cunha, 18 diz que não é usuário, mas que apoia a causa. “É uma movimentação de cunho social. A legalidade quebra as pernas dos traficantes”.
O tenente coronel Alarico Azevedo subcomandante do policiamento metropolitano enfatizou que não houve aumento de efetivo durante a Marcha da Maconha. “Nosso efetivo está trabalhando normalmente. É uma democracia. Só não podemos permitir o consumo ou a venda da droga, mas todos têm o direito de ir e vir”. E, foi exatamente isso que aconteceu. Cada um se expressou da melhor maneira, sem ultrapassar limites. Grafiteiros também participaram do evento. Membros do grupo Pau e Lata (projeto de educação musical) estiveram presentes na manifestação e tocaram para os participantes.
Para uma das coordenadoras da marcha, Leilane Assunção, 29, doutoranda em Ciências Sociais, a proibição fortalece o crime. A estudante enfoca que o maior problema é o preconceito. “Há estudos que mostram que não existe danos ao cérebro para quem usa maconha”.
Leilane vai mais fundo e cita alguns exemplos: “jornalistas e artistas de um modo em geral. A vanguarda intelectual usa a erva”.
A estudante disse ainda que é usuária de maconha e que começou a usufruir da erva após a fase adulta. “Reconhecemos a existência de um grupo de risco. Não estamos entregando panfletos para adolescentes, pois eles ainda estão com os pulmões em formação. Não estão prontos para tanta combustão”.
NOTA GRN: Isso está mais para palhaçada e associação ao crime do quê para liberdade de expressão.
Fonte: Tribuna do Norte
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