A Polícia Civil conseguiu descobrir que o principal acusado de estuprar e espancar uma idosa de 82 anos tinha um passado de crimes, sendo, inclusive, condenado a 14 anos de prisão. Preso com o nome de Alessandro Gomes da Silva, ele se chama, na verdade, Gabriel Francisco.
O homem de 39 anos é acusado de invadir a casa da idosa, na madrugada do dia três deste mês, no bairro de Lagoa. Ele aproveitou que a vitima estava dormindo, quebrou um portão nos fundos da casa e passou por um buraco feito para instalação de um ar-condicionado.
Logo depois, ele rendeu a mulher e começou a abusá-la sexualmente dentro do próprio quarto onde ela dormia. Ao terminar a violência sexual, ele passou a revirar as gavetas do guarda-roupa e da cômoda para tentar localizar dinheiro e objetos de valores. A todo momento ele agredia a idosa que, atordoada, não conseguiu informar onde tinha colocado o dinheiro.
Por esse motivo, o assaltante usou de bastante violência, até que conseguiu encontrar a quantia de R$ 450 e fugiu. Uma semana após o crime, a polícia já tinha um suspeito. Isso porque um taxista teria visto Gabriel, que até então era conhecido por “Alessandro do Gesso”, saindo da casa da vítima durante a madrugada e com manchas de sangue na calça.
Diante de vários indícios, como o reconhecimento da própria vítima, a Delegacia do Idoso conseguiu um mandado de prisão temporária contra o suspeito, que acabou detido no dia 17 deste mês. Ele foi levado para a unidade policial e, desde o momento da prisão, negou que tenha invadido a casa e muito menos abusado sexualmente da idosa de 82 anos.
Apesar disso, o delegado Mathias Laurentino continuou investigando e encontrou jóias na casa do suspeito. O material foi reconhecido pela mulher agredida. “Inclusive, tem uma fotografia em que ela está usando a jóia que foi apreendida com ele”, revelou o titular da Delegacia Especializada em Atendimento ao Idoso.
Continuando com as investigações, a Polícia Civil descobriu, nesta semana, que Alessandro Gomes, na verdade, chama-se Gabriel Francisco. “Descobrimos ainda que ele tinha dois mandados de prisão em aberto da comarca de Campina Grande, na Paraíba. Além disso, é condenado a 14 anos de prisão por ter estuprado outra idosa”, relata Mathias Laurentino.
Esse crime, de acordo com a polícia, teria sido cometido no município de Alagoa Grande, também na Paraíba. Sobre o registro de nascimento falso apresentado à polícia, o acusado alegou que uma mãe de criação tinha tirado o documento quando ele ainda era criança.
Fonte: PortalBO
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